Folclore
O peixe é fresco, fisgado antes do amanhecer. A canoa encosta ao barranco e começa o ritual. Sobre o fogão, à panela de ferro fundido vão alho, cebola, tomate, pimenta malagueta e pimentão.
Por último, as costelas ou, tradicionalmente, as “ventrechas” do pacu. Farinha para engrossar. Servido na cumbuca de barro, o caldo de pacu sacia a fome, fortalece o ribeirinho para a lida no rio e tem efeitos milagrosos…
Destaque para a mojica de pintado, preparada com filés (de pintado ou caxara) e mandioca em cubos. O pacu pode ser frito, ensopado, assado na folha de bananeira ou direto na brasa. O caldo é considerado de alto potencial afrodisíaco. Diz a sabedoria popular local que a cabeça “enfeitiça” os visitantes e não os deixa seguir viagem. Imperdíveis são também o caldo de piranha e o escaldado cuiabano.
Além da deliciosa Maria Izabel, acompanha os pratos à base de peixe, a farofa de banana – preparada com farinha torrada e banana-da-terra bem madura. Verde, a banana também pode ser cozida com carne. Doces e licores provêm dos frutos do Cerrado. O furrundu – à base de mamão, rapadura, cravo e gengibre, e o licor de pequi são iguarias. O bolo de arroz e de queijo, o francisquito e o pixé, feito com farinha de milho torrada e moída, enriquecem a lista das delícias cuiabanas. A gastronomia na capital tem representações ainda da culinária nacional e internacional, permitindo aos paladares mais exigentes, viagens inesquecíveis pelos sabores do Brasil e países dos cinco continentes.
Fonte: Secretaria de Turismo de Mato Grosso
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